
Vigilante que atirou 4 vezes e matou sargento diz que se assustou ao ser abordado
Vigilante, identificado como Luiz Fernando Nunes de Souza, de 31 anos, foi preso em flagrante. Sargento abriu a porta traseira do veículo e foi baleado
O vigilante Luiz Fernando Nunes de Souza, de 31 anos, que foi preso na madrugada desta sexta-feira (25) suspeito de ter atirado e matado um sargento da Polícia Militar, disse que se assustou ao ser abordado por ele, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.
Ilário Vilela Silva, de 42 anos, foi assassinado às 1h50 ao abordar o carro do vigilante, que dormia no interior do automóvel. O vigia contratado pelo proprietário do estabelecimento atirou quatro vezes contra o policial que morreu no local. A Polícia Civil investiga o caso.
Na companhia do soldado Fábio Vicente da Silva, de 28 anos, o sargento fazia as rondas pela cidade. Eles viram um Gol branco suspeito no pátio de um mercado em construção. O veículo do vigilante tinha os vidros 100% fumê e estava estacionado em local separado dos demais, o que motivou a realização da abordagem.
Com o giroflex ligado e utilizando a lanterna, a viatura se aproximou e o comandante chamou pelo motorista, mas não teve nenhuma resposta. O sargento Vilela se aproximou do veículo pela porta traseira direita para verificar o que poderia estar no veículo.
Foi quando foi surpreendido por quatro disparos de arma, sendo que dois atingiram o sargento. O soldado Vicente que o acompanhava fez 9 disparos e pediu reforço. Após os disparos o suspeito fugiu para dentro da construção. Com o apoio das equipes policiais, entraram e o localizaram escondido atrás de prateleiras.
Ele informou que foi contratado pelo proprietário do estabelecimento para trabalhar de segurança no local, e que teria recebido um revólver calibre 38.
O vigilante disse que estava dormindo no veículo e se assustou com a abordagem, por isso atirou cinco vezes, quatro foram deflagradas e uma picotada. No entanto, ele se negou a apresentar a arma, que foi localizada pela Força Tática dentro de uma gaveta trancada. Ele não tinha registro da arma.
O boletim foi registrado na 1º Delegacia de Polícia e a Polícia Civil investigará o caso.
Por: G1 MT