anuncie aqui 596-81
Notícias recentes
FBI ajuda Equador na investigação do assassinato de candidato presidencial; veja o que se sabe até agora

FBI ajuda Equador na investigação do assassinato de candidato presidencial; veja o que se sabe até agora

access_time11/08/2023 12:04

Passado quase 48 horas do assassinado de Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador,

Liberação da cannabis no Uruguai manteve privilégios e exclusões

Liberação da cannabis no Uruguai manteve privilégios e exclusões

access_time06/08/2023 00:02

Comprar maconha em farmácias e consumir nas ruas são situações que se normalizaram no Uruguai 10 ano

Polícia do DF vai intimar Neymar a depor em operação que investiga lavagem de dinheiro

Polícia do DF vai intimar Neymar a depor em operação que investiga lavagem de dinheiro

access_time27/01/2023 11:40

Camisa 10 da seleção brasileira e do Paris Saint-Germain, o atacante Neymar será intimado a depor, c

NEGÓCIOS

Maduro pede a Biden que suspenda todas as sanções e inicie nova era de relações entre EUA e Venezuela

access_time29/11/2023 07:26

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta terça-feira ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que suspenda todas as sanções contra o país sul-americano e inicie uma nova era de relações “no mais alto nível” entre Caracas e Washington, que estão rompidas desde 2019, embora tenha havido aproximações nos últimos meses. “A Venezuela como um todo, por consenso, exige que todas as sanções contra sua economia sejam levantadas de forma permanente e definitiva, e que comecemos um novo tempo, uma nova era de relações de respeito e colaboração, no mais alto nível, entre os Estados Unidos e a Venezuela”, disse Maduro, durante um evento com representantes do setor econômico em Caracas. O líder chavista dirigiu essa mensagem especificamente a Biden, antes de garantir que existe um “consenso poderoso” no país em torno da ideia de restabelecer os laços diplomáticos. “Estamos preparados, estamos prontos, queremos isso, e é o consenso de todos os setores políticos, religiosos, econômicos, culturais e sociais da Venezuela”, insistiu. Em meados de outubro, os EUA indicaram que ainda não estavam prontos para restabelecer relações com a Venezuela, apesar do processo de reaproximação que está sendo realizado por ambos os países, o que permitiu a suspensão de algumas sanções contra o governo de Maduro. Em uma coletiva de imprensa por teleconferência, o subsecretário de Estado dos EUA para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, declarou que o governo Biden ainda não estava pronto para “definir a possibilidade de uma mudança nas relações diplomáticas até mais adiante no processo de transição democrática” no país sul-americano, em referência às eleições presidenciais de 2024. Dias antes, Maduro garantiu que espera receber “em breve” a visita, ainda não marcada, do diplomata americano Francisco Palmieri, nomeado chefe de Missão do Escritório de Serviço Exterior dos EUA para a Venezuela, que tem sede na Colômbia.

Menino libertado pelo Hamas reencontra família; veja o vídeo

access_time25/11/2023 12:20

Ohad Munder, de 9 anos, se reencontrou com o pai após ser libertado na sexta-feira, 24, pelo grupo terrorista Hamas. Em vídeo divulgado pelo Centro Médico Schneider a pedido da família, é possível ver o menino correndo por um corredor para abraçar o pai. O menino foi libertado junto com a mãe Keren Munder, de 55 anos, e a avó Ruti Munder, 78. O marido de Ruti permanece em Gaza. Ohad completou nove anos enquanto estava refém do grupo terrorista em Gaza. Como mostramos, as autoridades de Israel receberam uma lista da segunda leva de reféns do Hamas que deverão ser liberados no âmbito do acordo de cessar-fogo. A expectativa é que eles sejam liberados ainda neste sábado. Nessa primeira leva foram libertados 24 reféns, sendo 13 israelenses, 10 tailandeses e 1 filipino. Veja vídeo:

Prefeitura de Peixoto de Azevedo fará concurso com mais de 170 vagas

access_time24/11/2023 08:44

A administração pública licitará, dia 7 do próximo mês, a seleção de empresa organizadora para concurso público, incluindo todas as fases previstas como prova prática, avaliações psicológicas e assessoria técnica administrativa no provimento de 174 cargos de nível alfabetizado, médio e superior na atuação em instituições de ensino e secretarias interligadas à prefeitura em Peixoto de Azevedo. Serão contratados advogado, agente ambiental, analista ambiental, assistente técnico administrativo, engenheiro florestal, fiscal de obras e postura, orientador social, psicólogo, técnico de desenvolvimento infantil e juvenil, professor de educação infantil, professor de educação física. Também são mencionados no detalhamento vagas para técnico-administrativo em educação e desenvolvimento infantil, auxiliar de consultório odontológico, assistente social, enfermeiro, farmacêutico, fiscal de vigilância sanitária, fonoaudiólogo, médico clínico geral, odontólogo e técnico de enfermagem. Os servidores serão enviados para às secretarias municipais de Administração, Educação e Saúde.  Também será destinado efetivo para as escolas e creches municipais Vida e Esperança, São Luiz, Elza Koller Heller, Lucy  Agner Gallo e Cecília Meireles. A carga horária e salários ainda serão divulgados pela gestão. A licitante deverá apresentar, no prazo máximo de 15 dias, o edital de abertura das inscrições, incluindo todos os elementos normativos do concurso público, conteúdo programático e bibliografia, em conformidade com as instruções do Tribunal de Contas de Mato Grosso. Será aplicada prova objetiva para todos os cargos, além de avaliação de títulos aos de nível superior. Serão investidos R$ 116 mil e o processo deve ser concluído no cronograma de 160 dias.

Mutirão do Desenrola Brasil renegocia R$ 433 milhões em um único dia

access_time24/11/2023 07:30

Cerca de 72 mil pessoas renegociaram R$ 433 milhões em dívidas no Dia D – Mutirão Desenrola, realizado nessa quarta-feira (22), divulgou o Ministério da Fazenda. Acrescentou que o valor negociado superou em sete vezes a média diária da última semana. Ao todo, 150 mil contratos foram renegociados. A diferença ocorre porque há pessoas com mais de uma dívida. O desconto médio oferecido no mutirão ficou em 86,3% em relação ao valor original da dívida. O valor médio parcelado somou R$ 1.087. O valor médio para pagamentos à vista totalizou R$ 262. Nos momentos de pico de acessos à plataforma do Desenrola na internet, informou a Fazenda, houve mais de duas renegociações por segundo. Desde segunda-feira (20), quando começou o parcelamento de dívidas entre R$ 5 mil e R$ 20 mil, o Desenrola ocupou um dos três primeiros lugares de buscas no Google. Ontem (22), o programa foi o termo mais pesquisado, com mais de 200 mil buscas. Durante o mutirão, os bancos funcionaram em horário estendido. As agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil abriram uma hora mais cedo. O Dia D – Mutirão Desenrola teve como objetivo incentivar as renegociações, principalmente da parcela da população com dificuldade de acesso à internet e que precisa ir a uma agência bancária. A mobilização representou uma parceria do governo federal com bancos privados e públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, e demais entidades credoras participantes do programa. O atendimento voltado ao público do Desenrola continuará pelos canais dos bancos e demais credores do programa. Parcelamento Na atual fase do Desenrola, devedores da Faixa 1, que ganham até dois salários mínimos, podem renegociar débitos de até R$ 20 mil com desconto e parcelamento em até 60 meses, sem entrada, com pagamento da primeira parcela somente em 2024 e juros de 1,99% ao mês. O programa abrange dívidas negativadas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022. Entre os tipos de débitos estão dívidas bancárias como cartão de crédito, e as contas atrasadas de outros setores: energia, água e comércio varejista. Para acessar a plataforma de renegociação, o consumidor precisa ter cadastro no Portal Gov.br, com conta nível prata ou ouro e estar com os dados cadastrais atualizados. Em seguida, o devedor terá de escolher uma instituição financeira ou empresa inscrita no programa para fazer a renegociação. Em seguida, bastará selecionar o número de parcelas e efetuar o pagamento. Lançado em 17 de julho, o Desenrola Brasil permitiu que mais de três milhões de brasileiros renegociassem cerca de R$ 26 bilhões em dívidas. Como parte do programa, os principais bancos do país ainda retiraram automaticamente 10 milhões de registros de negativação de pequenas dívidas, com valor de até R$ 100. A primeira fase do programa, da Faixa 2, permitiu a renegociação de dívidas de qualquer valor com bancos e demais instituições financeiras por quem ganha até R$ 20 mil. Diferentemente da Faixa 1, as renegociações não eram pedidas pela plataforma do Desenrola, mas pelos canais de atendimento dos bancos. Edição: Kleber Sampaio

Bolsa argentina sobe 20% na primeira abertura após vitória de Milei

access_time21/11/2023 15:01

A Bolsa de Buenos Aires subiu 20% nesta terça-feira, 21, na primeira abertura depois das eleições que consagrou o libertário Javier Milei como o novo presidente da Argentina. Na segunda-feira foi feriado. A alta é liderada pelas ações da petroleira estatal YPF (+34%), uma das empresas que o presidente eleito anunciou que pretende privatizar, no âmbito de uma ampla reforma do Estado. Nesta segunda, as ações da YPF que cotam em Wall Street fecharam com alta de 40%. A taxa de câmbio informal, conhecida como “dólar blue”, reagiu com moderação, sendo negociada a 1.050 pesos por dólar, em comparação com 371,50 pesos por dólar da taxa de câmbio oficial. A Argentina aplica um sistema de controle cambial desde 2019. Em outubro, o “blue” ultrapassou a barreira psicológica dos 1.000 pesos, embora tenha caído depois. Milei, um economista de 53 anos que propôs fechar o Banco Central e dolarizar a economia para acabar com a emissão monetária e a inflação, venceu com 55,7% dos votos sobre o ministro atual da Economia, o peronista Sergio Massa. A Argentina tem uma inflação anualizada de quase 143%, uma das mais altas do mundo. Nesta terça-feira, Milei teve sua primeira reunião com o presidente Alberto Fernández para coordenar a transição de governo, assim como a posse, marcada para 10 de dezembro. Nenhum deles deu declarações à imprensa.

Consumo de cerveja deve aumentar 40% em bares e restaurantes durante onda de calor

access_time17/11/2023 11:23

Desde o começo da onda de calor que atinge o país, as temperaturas quase superaram as marcas históricas computadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) desde o início das medições. Na segunda-feira, 13, por exemplo, os termômetros registraram temperatura de 37,7º C no mirante de Santana, na Zona Norte, configurando o dia mais quente de 2023 na cidade de São Paulo. Para fugir do calor, que perdura mesmo à noite, os paulistanos tem procurado bares e restaurantes para se refrescar à base de cerveja gelada. De acordo com as estimativas da Associação Brasileira de Bares de Restaurantes (Abrasel), o consumo de cerveja deve aumentar até 40% por causa da onde de calor, o que pode gerar um crescimento médio de 20% no faturamento desses estabelecimentos. No entanto, o ideal é não abusar da cerveja com temperaturas tão altas, pois o álcool causa desidratação. A recomendação do Ministério da Saúde para se proteger deste calor é beber muita água, usar protetor solar e evitar sair no horário de pico do sol, entre 10h e 16h. De acordo com o Inmet, ao menos 13 Estados tem sido atingidos pela onda de calor. São eles: Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pará, Amazonas, Rondônia e Bahia. Além deles, o Distrito Federal também é afetado. O grau de severidade do alerta é de “grande perigo”, apresentando risco à saúde da população  com temperaturas que chegaram a ao menos 5ºC acima da média. No entanto, a tendência é que as temperaturas diminuam a partir desta sexta-feira, 17, com a chegada de uma frente fria. A onda de calor será amenizada com as chuvas que devem atingir as regiões mais próximas do Sul do país, com as temperatura voltando para perto das médias históricas. A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta para fortes pancadas de chuva entre sexta e domingo, 19, com possibilidade de raios, chuvas de granizo e rajadas de vento intensas.

Com fortuna de R$ 7 bilhões, mãe de Blairo Maggi é a 3ª mulher mais rica do Brasil

access_time16/11/2023 12:50

O ranking de bilionárias divulgado pela revista Forbes colocou Lúcia Borges Maggi, acionista da Amaggi, como a 3ª mulher mais rica do Brasil, com uma fortuna de mais de R$ 7 bilhões. A mãe do ex-governador Blairo Maggi, está atrás apenas de Ana Lucia de Mattos Barretto Villela (R$ 7,6 bilhões), acionista do Banco Itaú e Vicky Safra (R$ 84 bilhões), que herdou a fortuna do marido, Joseph Safra. Segundo a publicação, o patrimônio líquido da matriarca da família Maggi é de 1,4 bilhão de dólares, cerca de R$ 7 bilhões. No entanto, a fortuna de Lúcia caiu. Em 2022 ela tinha patrimônio de R$ 32,6 bilhões. Agora, o dinheiro está dividido entre sua família. Gaúcha, Lúcia era casada com o também empresário André Maggi. Os dois fundaram juntos, em São Miguel do Iguaçu (PR), em 1977, uma empresa inicialmente chamada de Sementes Maggi, especializada no plantio e comércio de soja. A empresa investiu também em outras commodities e se transformou no Grupo André Maggi, que ficou conhecido posteriormente como Grupo Amaggi. É uma das maiores empresas produtoras de soja do Brasil. Em 2001, o seu marido André morreu e Lúcia assumiu como acionista majoritária da empresa. Hoje, ela atua como membro consultivo do conselho de administração da Amaggi. Confira lista: 1ª – Vicky Safra e família; Patrimônio líquido: US$ 16,6 bilhões (R$ 84 bilhões) 2ª – Ana Lucia de Mattos Barretto Villela; Patrimônio líquido: US$ 1,5 bilhão (R$ 7,6 bilhões) 3ª – Lucia Maggi e família; Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 7 bilhões) 4ª – Anne Werninghaus - Patrimônio líquido: US$ 1,4 bilhão (R$ 7 bilhões) 5ª – Neide Helena de Moraes; Patrimônio líquido: US$ 1,2 bilhão (R$ 6 bilhões)

Novo presidente da Aprosoja, Lucas Beber vai focar trabalho na "sustentabilidade socioambiental"

access_time14/11/2023 16:21

O produtor Lucas Costa Beber, foi eleito nesta segunda-feira (13) novo presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), para comandar a instituição no triênio de 2024 a 2026. O pleito deste ano teve chapa única. Encabeçada por Lucas, a chapa vencedora leva o nome “Aprosoja decidida”, e também é composta por Luiz Pedro Bier como vice-presidente. Na eleição deste ano, os associados escolheram ainda os delegados, que serão responsáveis por representar a Aprosoja-MT na sua região. São eles o contato direto com produtores, quem recebe as demandas dos associados e traz para a instituição. Em vídeo gravado após o pleito, Lucas, que é produtor de Nova Mutum e já atua como vice-presidente da instituição há alguns anos, agradeceu aos produtores que participaram da eleição e destacou que seu foco será trabalhar na sustentabilidade socioambiental para garantir renda para o agricultor. “Estaremos trabalhando fortemente em pautas como a Moratória da Soja, melhorando a comunicação na parte da sustentabilidade e socioambiental com a sociedade para que eles entendam todo o trabalho que o produtor brasileiro faz de produção e conservação", disse. "[Também] trabalhando fortemente na classificação de grãos, seja com o Projeto Classificador Legal, seja também atuando sobre as normativas e legislação, como também investindo cada vez mais na pesquisa científica independente de solos arenosos […] tudo o que venha a garantir mais renda para o produtor rural de Mato Grosso e também um futuro mais digno para todos os produtores da próxima geração que virá”, acrescentou. Diretoria eleita para o triênio 2024/2026 Presidente: Lucas Luis Costa Beber Vice-presidente: Luiz Pedro Bier Diretor administrativo: Diego Francisco Bertuol 2º diretor administrativo: Jorge Diego Oliveira Santos Giacomelli Diretor financeiro: Nathan Antônio Belusso 2º diretor financeiro: Antônio Donizete Cavalaro Vice-presidente norte: Ilson José Redivo Vice-presidente norte: Diogo Balistieri Vice-presidente sul: Fernando Ferri Vice-presidente sul: Laura Battisti Nardes Vice-presidente leste: Diego Ademar Dallasta Vice-presidente leste: Lauri Pedro Jantsch Vice-presidente oeste: Luiz Otávio Garcia Tatim Vice-presidente oeste: Gilson Antunes De Melo

Inflação registra novo aumento e chega a 0,24% em outubro, com pressão de passagens aéreas

access_time10/11/2023 09:01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, registrou um aumento de 0,24% no mês de outubro. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 10. O índice sofreu uma leve desaceleração em relação o mês de setembro, quando registrou alta de 0,26%. Também foi registrada desaceleração em relação ao mês de outubro de 2022, quando a variação foi de 0,59%. Em 2023, o IPCA acumula alta de 3,75%, enquanto que, nos últimos 12 meses, o índice é de 4,82%, abaixo dos 5,19% observados nos 12 meses anteriores. A variação foi puxada pelo aumento nos preços das passagens aéreas, que cresceram 23,7% contribuíram com 0,14 p.p. (pontos percentuais) no índice do mês. Dos nove grupos pesquisados, apenas Comunicação registrou deflação de 0,19%. Os demais grupos registraram alta, sendo que Artigos de Residência (0,46%) e Vestuário (0,45%) tiveram os maiores crescimentos. Alimentação e Bebidas (0,31%), Transportes (0,35%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,32%) e Despesas Pessoais (0,27%) tiveram alta também, enquanto Habitação (0,02%) e Educação (0,05) registraram variações leves.

Contas públicas têm déficit de R$ 18,1 bilhões em setembro

access_time08/11/2023 10:27

As contas públicas fecharam o mês de setembro com saldo negativo, em razão principalmente do déficit do governo federal, resultado da queda de receitas em 6,2% e do aumento de despesas em 11,5% na comparação com setembro do ano passado. O setor público consolidado – formado pela União, pelos estados, municípios e empresas estatais – registrou déficit primário de R$ 18,071 bilhões no mês de setembro, ante superávit de R$ 10,746 bilhões em setembro de 2022.   Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (8) pelo Banco Central (BC). O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas), desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. Em 12 meses - encerrados em setembro - as contas acumulam déficit primário de R$ 101,888 bilhões, o que corresponde a 0,97% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país).   Em 2022, as contas públicas fecharam o ano com superávit primário de R$ 125,994 bilhões, 1,27% do PIB.   Esferas de governo  Em setembro, a conta do Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) teve déficit primário de R$ 16,506 bilhões ante superávit de R$ 11,113 bilhões em setembro de 2022. O montante do déficit difere do resultado divulgado pelo Tesouro Nacional, de superávit de R$ 11,55 bilhões em setembro porque, além de considerar os governos locais e as estatais, o BC usa metodologia diferente, que leva em conta a variação da dívida dos entes públicos. O chefe do Departamento de Estatística do BC, Fernando Rocha, explicou que, normalmente, os resultados são comparáveis, mas que, em setembro deste ano, houve “discrepância estatística”. “Entre essas duas estatísticas, que são consistentes entre si, no mês de setembro, houve uma discrepância estatística de R$ 28,1 bilhões [diferença entre o superávit e o déficit], o que é altamente incomum”, disse, em coletiva virtual de imprensa para apresentar os resultados.  Segundo ele, a discrepância é devida, fundamentalmente, a uma única operação de R$ 26 bilhões, ocorrida no dia 4 de setembro. O montante incorporado à conta única do governo federal, aos ativos financeiros da União, é referente aos recursos de contas de PIS/Pasep que não foram sacados e estavam parados há mais de 20 anos. “Apesar de a operação estar considerada nas duas estatísticas [do BC e do Tesouro Nacional], elas foram classificadas de formas diferentes, com metodologias diferentes. Esse é o motivo da discrepância”, disse Rocha. Enquanto o Tesouro Nacional considerou o montante como resultado primário, o BC considerou apenas o impacto na redução do endividamento público.  Ele explicou que a PEC da Transição, aprovada em dezembro de 2022, definiu que as contas do PIS/Pasep, cujos recursos não tenham sido reclamados há mais de 20 anos, serão encerradas e os valores abandonados. Em consequência, os recursos serão apropriados pelo Tesouro Nacional.  Os governos estaduais também registraram déficit no mês de setembro de R$ 374 milhões, ante superávit de R$ 3,253 bilhões em setembro de 2022. Os governos municipais tiveram déficit de R$ 691 milhões em setembro deste ano. No mesmo mês de 2022, houve déficit de R$ 2,932 bilhões para esses entes.  No total, os governos regionais - estaduais e municipais - tiveram déficit de R$ 1,065 bilhão em setembro de 2023 contra resultado positivo de R$ 321 milhões no mesmo mês do ano passado.  A piora, segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, é em razão de ligeira redução, em 1,3%, das receitas com o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal fonte de arrecadação dos governos estaduais e municipais. As transferências da União para esses entes também se reduziram em 6%.   As empresas estatais federais, estaduais e municipais - excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras - tiveram déficit primário de R$ 500 milhões no mês de setembro, contra déficit de R$ 688 milhões no mesmo mês de 2022.   Despesas com juros  Os gastos com juros ficaram em R$ 81,714 bilhões em setembro deste ano, contra R$ 71,364 bilhões em setembro de 2022.  Nesse resultado, há os efeitos das operações do Banco Central no mercado de câmbio (swap cambial, que é a venda de dólares no mercado futuro) que, nesse caso, contribuíram para a piora da conta de juros na comparação anual. Os resultados dessas operações são transferidos para o pagamento dos juros da dívida pública, como receita quando há ganhos e como despesa quando há perdas.   No mês de setembro, a conta de swaps teve perdas de R$ 15,9 bilhões contra perdas de R$ 24,7 bilhões em setembro de 2022.  Por outro lado, na comparação interanual, a queda da inflação ajuda a reduzir os juros. Também contribuem para a evolução dessa conta o aumento do estoque da dívida em si e o efeito da taxa básica de juros, a Selic, em alta no período.  De março de 2021 a agosto de 2022, o Banco Central elevou a Taxa Selic por 12 vezes consecutivas, em ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas. Em agosto desde ano, o BC iniciou o ciclo de redução e, hoje, a Selic está em 12,25%.   O resultado nominal das contas públicas – formado pelo resultado primário e os gastos com juros – aumentou na comparação interanual. Em setembro, o déficit nominal ficou em R$ 99,785 bilhões contra o resultado negativo de R$ 60,618 bilhões em igual mês de 2022. Em 12 meses, o setor público acumula déficit R$ 801,618 bilhões, ou 7,62% do PIB. O resultado nominal é levado em conta pelas agências de classificação de risco ao analisar o endividamento de um país, indicador observado por investidores.    Dívida pública     A dívida líquida do setor público - balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais - chegou a R$ 6,310 trilhões em setembro, o que corresponde a 60% do PIB. Em agosto, o percentual da dívida líquida em relação ao PIB estava em 59,8% (R$ 6,256 trilhões).   Em setembro deste ano, a dívida bruta do governo geral (DBGG) - que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais - chegou a R$ 7,826 trilhões ou 74,4%, com aumento em relação ao mês anterior (R$ 7,771 trilhões ou 74,3% do PIB). Assim como o resultado nominal, a dívida bruta é usada para traçar comparações internacionais.  Edição: Graça Adjuto