SAÚDE
Anvisa discute nesta sexta-feira regulamentação de cigarro eletrônico
Nesta sexta-feira (1º), a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia se coloca em consulta pública a regulamentação de cigarros eletrônicos no Brasil. Desde 2009, resolução da entidade proíbe a fabricação, a comercialização, a importação e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, popularmente conhecidos como vape. Com a publicação da pauta da reunião, na última quarta-feira (22), a Anvisa informou ter recebido diversos pedidos de manifestação oral e de acesso às dependências da agência por representantes do setor regulado, de entidades civis e pela população em geral para acompanhar a deliberação. Estão previstas ainda manifestações públicas em frente à sede da Anvisa, em Brasília, por entidades interessadas na matéria. “A diretoria colegiada decidiu que a citada reunião pública será conduzida sem a presença de representantes do setor regulado, de entidades civis e da população em geral, com o objetivo de resguardar a normalidade da sua realização.” O debate será transmitido por meio do canal oficial da Anvisa no YouTube. Interessados podem enviar manifestações orais para conhecimento dos diretores conforme instruções disponíveis. O material será publicado no site da agência e reproduzidos durante a reunião. Relatório No ano passado, a diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, por unanimidade, relatório técnico que indicava a necessidade de se manter a proibição dos dispositivos eletrônicos para fumar e a adoção de medidas adicionais para coibir o comércio irregular desse tipo de produto, como o aumento das ações de fiscalização e a realização de campanhas educativas. O documento configura uma espécie de etapa de diagnóstico e estudo, com informações e dados sobre os prováveis efeitos de uma regulação, servindo para verificar impacto, propor cenários para atuação e subsidiar a tomada de decisão. O relatório, portanto, consolida todas as evidências coletadas pela equipe técnica da Anvisa. Entenda Os dispositivos eletrônicos para fumar são também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Embora a comercialização no Brasil seja proibida, os dispositivos podem ser encontrados em diversos estabelecimentos comerciais e o consumo, sobretudo entre os jovens, tem aumentado. Desde 2003, quando foram criados, os equipamentos passaram por diversas mudanças: produtos descartáveis ou de uso único; produtos recarregáveis com refis líquidos (que contém, em sua maioria, propileno glicol, glicerina, nicotina e flavorizantes), em sistema aberto ou fechado; produtos de tabaco aquecido, que possuem dispositivo eletrônico onde se acopla um refil com tabaco; sistema pods, que contém sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham a pen drives, dentre outros. “A comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil, por meio da Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa nº 46, de 28 de agosto de 2009. Essa decisão se baseou no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos.” Perigo à saúde Com aroma e sabor agradáveis, os cigarros eletrônicos chegaram ao mercado com a promessa de serem menos agressivos que o cigarro comum. Entretanto, a Associação Médica Brasileira (AMB) alerta que a maioria absoluta dos vapes contém nicotina – droga psicoativa responsável pela dependência e que, ao ser inalada, chega ao cérebro entre sete e 19 segundos, liberando substâncias químicas que trazem sensação imediata de prazer. De acordo com a entidade, nos cigarros eletrônicos, a nicotina se apresenta sob a forma líquida, com forte poder aditivo, ao lado de solventes (propilenoglicol ou glicerol), água, flavorizantes (cerca de 16 mil tipos), aromatizantes e substâncias destinadas a produzir um vapor mais suave, para facilitar a tragada e a absorção pelo trato respiratório. “Foram identificadas, centenas de substâncias nos aerossóis, sendo muitas delas tóxicas e cancerígenas.” “O cigarro eletrônico em forma de pen drive e com USB entrega nicotina na forma de ‘sal de nicotina’, algo que se assemelha à estrutura natural da nicotina encontrada nas folhas de tabaco, facilitando sua inalação por períodos maiores, sem ocasionar desconforto ao usuário”, destacou a AMB. “Cada pod do cigarro eletrônico no formato de pen drive contêm 0,7 mililitro (ml) de e-líquido com nicotina, possibilitando 200 tragadas, similar, portanto, ao número de tragadas de um fumante de 20 cigarros convencionais. Ou seja, pode-se afirmar que vaporizar um pen drive equivale a fumar 20 cigarros (um maço).” Ainda de acordo com a entidade, o uso de cigarro eletrônico foi associado como fator independente para asma, aumenta a rigidez arterial em voluntários saudáveis, sendo um risco para infarto agudo do miocárdio, da mesma forma que os cigarros tradicionais. Em estudos de laboratório, o cigarro eletrônico se mostrou carcinógeno para pulmão e bexiga. Surto de doença pulmonar Entre agosto de 2019 e fevereiro de 2020, foi registrado um surto de doença pulmonar em usuários de cigarros eletrônicos. Apenas nos Estados Unidos, foram notificados quase 3 mil casos e 68 mortes confirmadas. Congresso Nacional Além do debate no âmbito da Anvisa, tramita no Senado Federal o Projeto de Lei (PL) 5008/2023, de autoria da senadora Soraya Thronicke, que permite a produção, importação, exportação e o consumo dos cigarros eletrônicos no Brasil. Jovens De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, 22,6% dos estudantes de 13 a 17 anos no país disseram já ter experimentado cigarro pelo menos uma vez na vida, enquanto 26,9% já experimentaram narguilé e 16,8%, o cigarro eletrônico. O estudo ouviu adolescentes de 13 a 17 anos que frequentavam do 7º ano do ensino fundamental até a 3ª série do ensino médio das redes pública e privada. Controle do tabaco O Brasil é reconhecido internacionalmente por sua política de controle do tabaco. Em julho de 2019, tornou-se o segundo país a implementar integralmente todas as medidas previstas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no intuito de reduzir o consumo do tabaco e proteger as pessoas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs).
5 receitas de saladas detox para o jantar
As saladas detox são nutritivas e repletas de ingredientes saudáveis para um jantar leve e equilibrado. Ademais, são uma boa opção para incorporar vitaminas, minerais e fibras à dieta de maneira prática e fácil. Além de ajudarem a manter a alimentação balanceada, são ideias para ajudar na eliminação de toxinas e no fornecimento de energia ao corpo. Pensando nisso, veja 5 saladas detox saborosas para você experimentar no jantar. Confira! Salada detox de quinoa e espinafre Ingredientes 200 g de quinoa cozida 1 pimentão amarelo cortado em pedaços 1 pimentão vermelho cortado em pedaços 1 tomate cortado em pedaços 1 abacate cortado em pedaços Folhas de espinafre a gosto Suco de 1 limão 2 colheres de sopa de azeite de oliva Sal e pimenta-do-reino moída a gosto Modo de preparo Em uma tigela, misture a quinoa cozida, os legumes cortados, o abacate e o tomate. Logo após, adicione as folhas de espinafre e mexa bem. Regue a salada com azeite, suco de limão, sal e pimenta-do-reino. Misture os ingredientes e sirva em seguida. Salada detox de beterraba e maçã Ingredientes 1 beterraba ralada 1 maçã-verde picada 50 g de nozes picadas Folhas de espinafre a gosto Suco de 1 limão 200 ml de iogurte natural Sal e pimenta-do-reino moída a gosto Modo de preparo Em um recipiente, coloque a beterraba, a maçã-verde e as nozes. Misture bem os ingredientes e, em seguida, adicione as folhas de espinafre. Em outro recipiente, misture o iogurte natural, o suco de limão, o sal e a pimenta-do-reino. Sirva a salada com o molho de iogurte. Salada detox de frango grelhado com abacaxi Ingredientes 200 g de peito de frango grelhado cortado em fatias 1 abacaxi cortado em pedaços 1 abacate cortado em fatias Folhas de rúcula a gosto 2 colheres de sopa de azeite de oliva 1 colher de sopa de mel Suco de 1 limão Sal e pimenta-do-reino moída a gosto Modo de preparo Em um recipiente, junte o abacaxi, o frango grelhado, o abacate e misture bem. Acrescente as folhas de rúcula. Em um recipiente, misture o azeite de oliva, o mel, o sal e a pimenta-do-reino. Sirva a salada em seguida com o molho. Salada detox de legumes assados Ingredientes 1 berinjela cortada em cubos 1 cenoura cortada em cubos 1/2 pimentão vermelho cortado em cubos 1/2 pimentão amarelo cortado em cubos 1/2 pimentão verde cortado em cubos 1 xícara de chá de tomate-cereja cortado ao meio 2 colheres de sopa de azeite de oliva 2 colheres de sopa de vinagre balsâmico Folhas de manjericão, sal e pimenta-do-reino moída a gosto Modo de preparo Em uma forma, coloque todos os vegetais e regue com azeite e tempere com sal e pimenta-do-reino. Salpique com o manjericão e leve ao forno médio preaquecido até dourar. Sirva em seguida. Salada detox de feijão-preto Ingredientes 200 g de feijão-preto cozido 100 g de milho-verde cozido 1 abacate cortado em cubos 1/2 pepino cortado em cubos 1 tomate cortado em pedaços Suco de 1 limão 2 colheres de sopa de azeite de oliva Sal, coentro picado e pimenta-do-reino moída a gosto Modo de preparo Em um recipiente, junte o feijão-preto, o milho-verde, o tomate, o abacate e o pepino. Depois, acrescente o coentro e regue a salada com azeite, suco de limão, sal e pimenta-do-reino. Mexa bem todos os ingredientes e sirva.
Expectativa de vida no Brasil aumenta, mas ainda está abaixo do nível pré-pandemia
A expectativa de vida do brasileiro aumentou de 72,8 para 75,5 anos, de acordo com a Tábua de Mortalidade do IBGE. No entanto, mesmo com esse aumento, essa projeção ainda está abaixo do nível pré-pandemia. A longevidade das mulheres é maior do que a dos homens, com elas vivendo em média 79 anos, e eles, 72 anos. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra ainda que, após dois anos de queda devido aos impactos da pandemia da Covid-19, a expectativa de vida ao nascer no Brasil voltou a crescer. No entanto, esse aumento ainda não reverte a redução de 3,4 anos estimada nos dois primeiros anos da crise sanitária. Apesar de uma redução maior na expectativa de vida masculina, os homens continuam com uma expectativa de vida menor do que as mulheres. A diferença entre os gêneros diminuiu de 7,3 para 7 anos. O estudo também aponta que, apesar dos óbitos ainda não terem voltado ao nível pré-pandemia, eles estão diminuindo. O número de mortes contabilizadas anualmente no Brasil teve um aumento gradual ao longo das décadas de 2000 e 2010, chegando a cerca de 1,349 milhão em 2019. No entanto, em 2020, com a chegada da pandemia, houve um aumento significativo no número absoluto de mortes, chegando a 1,832 milhão entre janeiro e dezembro. Para os próximos anos, o IBGE prevê uma redução do excedente de óbitos entre os idosos, devido à queda das mortes por Covid-19, mas também um aumento devido ao envelhecimento populacional. Portanto, é esperado que os níveis elevados de óbitos em relação à tendência histórica pré-pandemia persistam. Tabela da expectativa de vida do brasileiro (Divulgação/IBGE)
Sema divulga balneabilidade de praias do Teles Pires em Peixoto, Matupá, Colíder e Guarantã do Norte
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) analisou 12 praias na região do Médio Teles Pires na campanha de balneabilidade 2023. Dez delas foram classificadas como próprias e duas como impróprias para banhos. Foram coletadas amostras de água nos municípios de Colíder, Guarantã do Norte, Matupá e Peixoto de Azevedo. As duas praias analisadas em Peixoto de Azevedo, Cachoeira da 11 e Balneário Beira Rio, foram classificadas como impróprias conforme análise da água. As dos outros municípios estão próprias. As amostras foram coletadas pelo Comitê de Bacia Hidrográfica (CBH) Médio Teles Pires e analisadas pelo Laboratório de Monitoramento da Água e do Ar da Sema. O processo de coleta de dados em campo até a análise de laboratório ocorreu entre 28 de agosto e 5 de outubro. As praias consideradas próprias para banho foram em Matupá: Lago Matupá (Lago 01), Captação do Rio Peixoto de Azevedo e Rio Peixotinho I (na Ponte Peixotinho I e Cachoeira E-60). Em Guarantã do Norte: Balneário Stregue e Balneário do Cláudio, no Rio Braço Norte e Clube de Campo Cachoeirinha no Rio Braço Sul. Em Colíder: Cachoeira da Família no Rio do Jordão, cachoeira Mercúrio no rio do Meio e Rancho Baixadão no Córrego Esperança. Ethiane Agnoletto, Presidente CBH Médio Teles Pires, ressaltou a importância da Balneabilidade no Estado de Mato Grosso e a utilização da água para fins recreativos. “É importante conhecer a qualidade da água para garantir a conservação dos recursos hídricos e a proteção da saúde da população. É relevante a aquisição de dados contínuos de balneabilidade, para gerar um histórico consistente dos principais locais destinados ao banho nos municípios e dessa maneira obter êxito no que tange a saúde da comunidade”.
China tem hospitais lotados com casos de doenças respiratórias
Hospitais em Pequim e no norte da China têm enfrentado uma onda de casos de doenças respiratórias em crianças no primeiro inverno no país após o fim das medidas rigorosas contra Covid-19 quase um ano atrás. O tempo de espera por atendimento tem levado horas, com centenas de pacientes na fila de alguns hospitais infantis nas principais cidades do norte da China, de acordo com informações obtidas pela CNN, de notícias na mídia estatal e de mensagens em redes sociais. Um funcionário do Hospital Infantil de Pequim disse à mídia estatal na terça-feira (21) que a média atual de mais de 7.000 pacientes atendidos diariamente “excede em muito a capacidade do hospital”. O maior hospital pediátrico nas proximidades de Tianjin quebrou um recorde no sábado (18) ao receber mais de 13 mil crianças na emergência e em consultas, de acordo com uma agência estatal local. Quando a CNN ligou para perguntar sobre horários no Beijing Friendship Hospital na quinta-feira, um membro da equipe disse que um paciente poderia levar o dia todo para ver um pediatra. “Neste momento, temos muitas crianças aqui. Aqueles que chegaram para consultas de emergência ontem ainda não puderam ver o médico esta manhã”, disse o membro da equipe. Autoridades de saúde em Pequim e de outras grandes cidades do norte da China disseram que doenças sazonais típicas, incluindo gripe e o vírus sincicial respiratório (VSR) assim como a pneumonia por micoplasma – uma infecção bacteriana que normalmente gera uma infecção leve e afeta crianças – são as principais causas dos atendimentos. O crescimento nos casos no norte da China ocorre em meio a um aumento nas infecções respiratórias sazonais em todo o hemisfério norte, inclusive nos Estados Unidos, onde o vírus sincicial respiratório (VSR) está se espalhando em níveis “sem precedentes” entre as crianças. Mas a situação chinesa levantou preocupação global depois que a Organização Mundial de Saúde (OMS) na quarta-feira (22) pediu à China mais informações sobre o aumento de doenças respiratórias e de “grupos com pneumonia não diagnosticada em crianças”, citando um post do Programa de Monitoramento de Doenças Emergentes da Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas, conhecido como ProMED. Depois de falar com autoridades chinesas e funcionários do hospital na quinta-feira (23), a OMS disse que os dados indicaram um aumento nas consultas ambulatoriais e internações hospitalares de crianças devido à pneumonia por micoplasma em maio e doenças sazonais comuns, como adenovírus e vírus influenza desde outubro. “Alguns desses aumentos são mais precoces na temporada do que os registrados historicamente, mas não inesperados, dado o fim das restrições da Covid-19, como aconteceu em outros países”, disse a OMS. A agência acrescentou que as autoridades chinesas disseram que “não houve detecção de patógenos incomuns ou novos ou apresentações clínicas incomuns.” Especialistas que monitoram a situação também observaram que não havia evidências de um novo patógeno em ação, mas pediram que a China compartilhasse mais informações sobre a situação com o público. “Não achamos que haja um patógeno desconhecido escondido em algum lugar”, disse à CNN Jin Dongyan, virologista da Escola de Ciências Biomédicas da Universidade de Hong Kong. “Não há provas disso.” Catherine Bennett, epidemiologista da Universidade Deakin, na Austrália, afirmou que a principal preocupação é se o aumento da pneumonia infantil indicaria um novo patógeno ou novos níveis de gravidade da doença. “Até agora não ouvimos relatos de nenhum deles”, disse Bennett, acrescentando que era importante monitorar para descartar mais preocupações. Hospitais lotados Nas últimas semanas, famílias chinesas se queixaram nas mídias sociais sobre a situação de hospitais lotados, com horas para as crianças chegarem ao médico e longa espera fazer exames de sangue. Os hospitais podem ficar superlotados durante as estações de pico de doenças. Na plataforma de mídia social chinesa Weibo, uma foto muito compartilhada mostrou uma tela do hospital notificando os pacientes que a fila tinha mais de 700 pessoas com um tempo de espera estimado de 13 horas. No Instituto da Capital de Pediatria em Pequim, os corredores estavam tão cheios que algumas crianças com medicamento intravenoso precisavam ficar no colo de seus pais em bancos, como mostram vídeos nas redes sociais. As autoridades nacionais de saúde da China e os funcionários do hospital pediram aos pais para não levar as crianças diretamente para grandes hospitais pediátricos. A orientação é que elas sejam encaminhadas para diagnóstico em outros centros de saúde que oferecem os primeiros cuidados e triagem. A Comissão Nacional de Saúde (NHC) alertou os pais na quinta-feira (23) que os grandes hospitais podem ter “longos tempos de espera e um alto risco de infecção cruzada”. Em um comunicado, a Comissão disse ainda que instruiu “todas as localidades” para fortalecer seus sistemas de gerenciamento e tratamento, incluindo a identificação de casos graves. O governo de Pequim, entretanto, publicou um artigo na mídia estatal com um médico dizendo aos pais que eles não precisavam pedir por medicamentos intravenosos “assim que uma criança tem febre.” A OMS na quinta-feira (23) afirmou que as autoridades chinesas informaram que “o aumento da doença respiratória não resultou em pacientes excedendo as capacidades hospitalares.” Surto pós-Covid O aumento de casos hospitalares coincide com o primeiro inverno completo da China sem sua política “Covid zero”, que fez com que as pessoas mantivessem um distanciamento social rigoroso com máscaras. Os controles terminaram abruptamente em dezembro passado, depois de raros protestos no país contra as medidas da pandemia para acabar com confinamentos rigorosos. Não está claro se houve um aumento nas doenças respiratórias ou casos graves entre crianças em relação aos anos pré-pandemia por causa dos dados públicos limitados divulgados pela China. “Durante a Covid zero, essas doenças (respiratórias comuns) seriam subestimadas (à medida que as pessoas evitavam hospitais), e porque todos estavam com distanciamento social, a incidência era baixa”, disse Jin, virologista da Universidade de Hong Kong. “É absolutamente normal que este ano em comparação com o ano passado tenha um grande aumento. Mas se é um grande aumento em comparação com 2018, 2019, isso ainda precisa ser determinado”, disse ele. Fatores sociais podem estar em jogo na situação atual, acrescentou Jin, já que os pais também podem estar mais preocupados com a saúde de seus filhos após a pandemia, levando a procurar ajuda médica. Mais atenção está sendo dada aos surtos de doenças após o surgimento do coronavírus no final de 2019. Há também apelos por mais transparência – inclusive da China, que foi acusada de dificultar a investigação nas origens do vírus e não divulgar informações precoces sobre sua disseminação. Christine Jenkins, professora de medicina respiratória da UNSW Sydney, disse que um aumento nas infecções virais do trato respiratório em crianças nesta época do ano não é inesperado e é um fenômeno que tem sido observado ao longo de muitas décadas em todo o mundo no início do inverno. “No entanto, no contexto da pandemia devido a um vírus relativamente novo, como (o novo coronavírus) e o potencial de outros novos vírus ou mutações causarem doenças do trato respiratório, relatórios e monitoramento rápidos são essenciais”, disse ela.
Cármen Lúcia vota para manter intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá
A relatora da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 7369 e presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, votou pela manutenção da intervenção estadual na Secretaria de Saúde de Cuiabá. O julgamento virtual teve início nesta sexta-feira (17.11) e segue até a próxima sexta-feira (24). A ADI foi proposta pelo MDB Nacional, que é o partido do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. O partido pediu que a intervenção na saúde da capital mato-grossense fosse declarada inconstitucional e, com isso, suspensa. Cármen Lúcia, no entanto, votou contrária ao pedido do MDB. “Converto o exame da medida cautelar em julgamento de mérito e voto no sentido de rejeitar a preliminar suscitada e julgar improcedente a presente ação direta de inconstitucionalidade”. A Saúde de Cuiabá está sob intervenção do Estado desde o dia 15 de março deste ano, após decisão colegiada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que também decidiu prorrogar os atos da intervenção até o dia 31 de dezembro. A intervenção foi decretada pela Justiça atendendo a pedido do Ministério Público do Estado, que apontou “completa calamidade pública” na saúde de Cuiabá, após denúncias de falta de medicamentos e médicos nas unidades, entre outras.
Pesquisadores da UFMT desenvolvem película biodegradável para conservação de alimentos
Pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso desenvolveram uma película nanoestruturada com matéria-prima biodegradável para embalar alimentos e aumentar o tempo de armazenamento, preservando os nutrientes. O trabalho tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat). O projeto é coordenado pela professora Elaine Cristina Lengowski, da Faculdade de Engenharia Florestal. “Ao realizar palestras sobre a nanocelulose e amido, como matéria-prima para filmes, percebi o alto interesse de alunos nesse tema e então surgiu a ideia de desenvolver pesquisas investigando o uso dessas películas nanoestruturadas em encapsulamento de alimentos”, explicou. A metodologia consiste na aplicação de materiais nanométricos extraídos da celulose da madeira em novos processos e produtos. Possui um nanomaterial na composição, permitindo uma elevada transparência, grande impermeabilidade ao ar e propriedades mecânicas. Já os aditivos tanino e extrato de teca conferem um tom marrom-claro, que permite ser empregado em determinados alimentos como oleaginosas sem prejuízos ópticos. “As florestas e a agricultura são fontes renováveis de matérias-primas para a indústria, dentro do conceito de biorrefinarias, no uso de compostos naturais no desenvolvimento de novos produtos ecologicamente menos agressivos ao meio ambiente. Seguindo essa linha, o projeto aprovado pela Fapemat será o start para reativação do laboratório de celulose e papel e biorrefinarias da Faculdade de Engenharia Florestal da UFMT”, completou a professora. O produto desenvolvido ainda conta com outros componentes de origem natural extraídos das árvores, como tanino e extrato de teca, que possuem propriedades antifúngicas e antimicrobianas e, associados à matriz do biopolímero, aprimoram a troca de gases e de umidade dos alimentos revestidos pela tecnologia biodegradável, informa a assessoria.
"Gordura no fígado pode evoluir para cirrose e câncer no fígado”, alerta endocrinologista
A médica endocrinologista Cláudia Santana fala na coluna Viva Mais sobre a esteatose hepática que é o acúmulo de gordura no fígado. As causas mais comuns para esse quadro são os distúrbios do metabolismo. A esteatose hepática geralmente não causa sintomas, mas quando ocorrem, os sintomas incluem fadiga, perda de peso e dor abdominal. A médica explica que em geral, a esteatose hepática é uma doença benigna, mas, em uma minoria de pacientes, pode evoluir para insuficiência hepática (cirrose) ou mesmo câncer no fígado. Veja aqui:
Defesa Civil alerta para onda de calor extremo em Mato Grosso e riscos à saúde
A Defesa Civil de Mato Grosso emitiu alerta, nesta sexta-feira (10.11), para um grande perigo à saúde em razão da onda de calor prevista para o Estado até a próxima quarta-feira (15). O alerta considera os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que apontam previsão de que a temperatura atinja 5ºC acima da média do período pelos próximos cinco dias. A previsão é que a temperatura máxima supere os 41ºC em diversas cidades do Estado. Agências especializadas ainda apontam máxima de 47 graus em Cuiabá. Em razão da elevada temperatura e da duração da onda de calor, o Ministério da Saúde emitiu orientações sobre um potencial risco de emergência em saúde pública em Mato Grosso. "As ondas de calor representam sérios riscos para a saúde humana, incluindo hipertermia, desidratação, problemas respiratórios e agravamento de condições médicas pré-existentes", informou Diante do quadro, a Defesa Civil recomenda que, nesse período, a população evite exposição ao sol durante os horários de maior calor, como das 10h às 17h, evite a prática de atividades físicas ao ar livre sem a proteção adequada e não deixe crianças ou pessoas idosas sem vigilância em veículos estacionados. Também é recomendado que a população beba bastante água e consuma alimentos leves, tome banhos frios ou em locais seguros, evitando correntes fortes de água, mantenha os locais frescos e arejados, e garanta que as conexões elétricas do local sejam seguras. É recomendado, ainda, o uso de umidificadores de ar (também podem ser usadas bacias com água para umidificar os ambientes ou estender toalhas e panos únicos), e roupas leves e soltas. Já em caso de problemas respiratórios, é recomendado que a população procure um posto médico. Em caso de incêndios ou emergências médicas, deve-se acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193. O Samu também pode ser acionado pelo 192.
Hezbollah anuncia ‘dia de fúria’ contra Israel após bombardeio em hospital na Faixa de Gaza
O Hezbollah anunciou que esta quarta-feira, 18, será um dia de “ira sem precedentes” contra Israel. Em comunicado, o grupo xiita libanês convocou protestos, ressaltando que “denúncias já não são suficientes” após o bombardeio que atingiu um hospital na Faixa de Gaza e deixou centenas de vítimas fatais. “Que amanhã, quarta-feira, seja um dia de ira sem precedentes contra o inimigo e seus crimes, e contra a visita do (presidente dos Estados Unidos, Joe) Biden à entidade sionista para cobri-la e protegê-la”, diz o texto, lembrando a visita do líder norte-americano ao território israelense. “Todas as declarações de condenação e denúncias não são mais suficientes, e conclamamos o povo de nossa nação árabe e islâmica a agir imediatamente nas ruas e praças para expressar sua intensa raiva e pressionar os governos”, acrescenta. O Hezbollah culpou Israel pelo bombardeio do hospital na Faixa de Gaza – o que o país nega, atribuindo a autoria à facção palestina Jihad Islâmica – e acusou os EUA de serem “direta e totalmente” responsáveis pelo ocorrido, assim como pelo restante do que chamou de “crimes do Estado judeu”.