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Alunos teriam sido obrigados a assistir palestra e fazer grito de guerra, diz deputada
A situação aconteceu na última segunda-feira (11), na Escola Estadual Dr. Artur Antunes Maciel, em Juína
A deputada federal Amália Barros (PL) usou seu perfil no Instagram nesta quarta-feira (13), para denunciar que os alunos da Escola Estadual Dr. Artur Antunes Maciel, em Juína, teriam sido obrigados a assistir a palestra que promove a ideologia de gênero.
A situação aconteceu na última segunda-feira (11) e um vídeo do evento viralizou nas redes sociais, onde o palestrante aparece puxando grito ativista com os estudantes com os dizeres: “As héteros, as gays, as bi, as trans e as sapatão, estão todas organizadas para fazer revolução”.
Em sua postagem, a deputada contou que recebeu diversas denúncias de que os alunos teriam sido “forçados” a assistir a palestra. Amália trouxe um print, onde uma jovem que se diz aluna da unidade afirmou que "os coordenadores nos colocaram no pátio e não nos deixaram sair, ficaram cuidado nos corredores pra que ninguém saísse. Além de nos forçar ainda falaram temas extremamente desnecessários e desrespeitosos como revolução xana, ser gay não é pecado".
“Aquilo foi um absurdo, os alunos devem ir à escola para estudar e não participar de palestras que promovam a ideologia de gênero (...) Isso é muito grave, eu tenho certeza que os pais não enviam seus filhos para escola pra isso”, detonou deputada.
Após o caso vir à tona, o Governo de Mato Grosso por meio da Secretaria de Estado e Educação (Seduc) se manifestou afirmando que uma investigação foi instaurada para apurar a situação na unidade. Além disso, a diretora responsável pela escola foi afastada das atividades.
A deputada garantiu que vai acompanhar de perto as investigações e cobrar punição dos responsáveis.
“Vou insistir em obter o resultado dessas investigações. Se for verdade, os responsáveis terão que responder pelas suas ações. Nossas crianças e adolescentes merecem respeito”, emendou.
Por: DAFFINY DELGADO DO REPÓRTER MT